Compositor: Lucio Corsi / Tommaso Ottomano / Antonio “Cooper” Cupertino
Cigarros, cigarros
Entre o bem e o mal, eu sempre escolho cigarros
Tem quem para, tem quem para
Pessoalmente, fumarei para sempre
Cigarros, cigarros
São um refúgio se há muita gente
Fazem mal apenas aos médicos
E a quem se limita aos avisos, às aparências
Assim não corro o risco de ficar velho
Eu paro antes que chegue o inverno
Acendi mais cigarros do que estrelas
Para ficar sozinho são necessárias carícias
Para estar com uma mulher, quanto tempo é necessário?
Sou ciumento do meu tempo perdido
E da amarga leveza no doce fazer nada
Cigarros, cigarros
Entre um gato e um cachorro é melhor um papagaio verde
Entre as montanhas e o mar, melhor uma casa de campo
Com as janelas fechadas e a fumaça de Manhattan
Que serve para não descobrir
Se nesta sala eu fiquei sozinho ou ainda há Inês
Dentro do coração não tenho nada
Mas não consigo dizer a ela a palavra "fim"
Assim não corro o risco de ficar velho
Não deixo filhos, mas uma vaga livre a mais em um estacionamento
Que é sempre melhor do que nada
Para ficar sozinho são necessárias carícias (Uh-uh-ah, a sua)
Para pôr-se ao mar, quanta luz é necessária?
Sou ciumento até da escuridão que entrou na minha cabeça
Não basta um sopro para liberar a mente
Cigarros, cigarros
C-C-Cigarros, cigarros
C-C-Cigarros, cigarros
Cigarros